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17 de março de 2015

Roma - Série 1º tour pela Europa - Dia 16

Na noite passada quando chegamos ao hotel em Roma minha irmã e eu estávamos um pouco cansadas, então decidimos dormir para aproveitar bem o dia seguinte nessa linda cidade italiana.

No dia seguinte acordamos bem dispostas e após nosso café da manhã iniciamos nosso passeio por Roma fazendo um city tour de ônibus pela cidade.

O dia estava bem ensolarado e apesar de ser inverno, a temperatura estava bem agradável.

Nosso ônibus passou por vários pontos turísticos. Primeiramente passamos pela Cidade do Vaticano, e depois fomos conhecendo outros lindos lugares de Roma. A princípio conhecemos a cidade dentro do ônibus, mas depois do city tour fomos a cada um dos melhores lugares de Roma e do Vaticano...

Para quem não sabe, assim como eu não sabia, o Vaticano fica bem pertinho de Roma. 

Para se ter uma ideia, é como se o Vaticano fosse um bairro de Roma. A gente consegue ir de um lugar para outro de ônibus, metrô ou até mesmo a pé. Ou seja, super tranquilo para um turista transitar tanto por Roma como pelo Vaticano.

Bom, durante o nosso city tour um guia local, que estava conosco dentro do ônibus, foi explicando algumas coisas da cidade por cada lugar que passávamos. Fomos também tirando muitas fotos.






A hora mais esperada por mim foi quando vi o Coliseu. Que coisa mais linda!!!! E pensar que Roma tem uma história de mais de 2 mil anos. É uma sensação diferente estar nessa cidade....posso dizer que é uma grande emoção!!!!


Depois que vi o Coliseu (dentro do ônibus), olhei para a minha irmã e combinamos que o primeiro lugar que iríamos conhecer pessoalmente seria exatamente ele, o Coliseu. 

O ônibus foi contornando a cidade e o guia local foi nos explicando um pouco a história de Roma. Tudo muito interessante, mas o que queríamos mesmo é ver tudo de perto.

Logo o ônibus parou próximo ao Museu Capitolini, subimos uma escadaria até o museu e ouvimos a última explicação do nosso guia local. 

Continuamos a tirar as fotos antes de começarmos a seguir nosso próprio roteiro.

Do lado de fora do museu aproveitamos para tirar fotos da estátua da Lupa Capitolina, a famosa loba que segundo a mitologia teria amamentado Rômulo e Remo (os dois irmãos gêmeos, um dos quais, Rômulo, foi o fundador da cidade de Roma).



E como combinado fomos direto para o Coliseu. Não somente minha irmã e eu, mas também algumas pessoas do nosso tour.

Nós não sabíamos como esse dia seria longo e tão divertido!!!! Por isso dividi esse dia em mais 4 posts que conto tudo com detalhes do nosso primeiro dia em Roma.

Não deixem de ler a continuação dessa história nos posts a seguir:

1) Primeiro dia em Roma da magia à sedução (o post conta a nossa visita ao Coliseu);

2) As Ruínas de Via dei Fori Imperiali (post sobre o Foro Romano e o começo da nossa aventura pela cidade);

3) Bola quadrada? Não. Pizza quadrada! (post que falo sobre a deliciosa pizza quadrada, o Pantheon e a Igreja Ignazio Di Loyola);

4) Quem tem boca "vai" a Roma? Prego, prego!!!! ( post com a melhor história do dia. Conto sobre a Fontana de Trevi, a Cidade do Vaticano, a Basílica de São Pedro e nossa aventura para voltarmos ao nosso hotel...). 



E vem mais história por aí...não perca o dia 17.

Não deixe de ler nosso primeiro post e acompanhe a série: Madrid - Série 1° tour pela Europa - Dia 1

Veja também as postagens sobre a Itália.


Confira o próximo post: Roma - Série 1º tour pela Europa - Dia 17.

21 de dezembro de 2011

Quem tem boca "vai" a Roma? Prego, prego!!!!

Nas imediações do Pantheon está a belíssima Fontana de Trevi. Este é o lugar que não se pode deixar de ir...

O forte som das águas nos mostra que estamos bem perto. A grande movimentação de pessoas definitivamente confirma que estávamos certos.

Diz a lenda que se jogarmos uma moeda na Fontana de Trevi sem olhar para trás e fizermos um pedido, ele se realizará.

Há uma outra lenda que diz que simplesmente jogando uma moeda na Fontana garantimos o nosso retorno a Roma.

Com tantas moedas pela Fontana os guardas ficam atentos para que ninguém possa retirá-las da fonte.

A fonte está integrada a um prédio, e a curiosa composição torna a Fontana uma construção ímpar.


Após apreciarmos (minha irmã e eu, e nosso amigo Moacir) as águas azuis da Fontana e tomarmos um delicioso gelato (aliás, não pode existir combinação mais perfeita!!!), foi o momento de dizer "arrivederci" para a Fontana para dar "ciao" (oi e adeus em italiano) ao próximo destino: o Vaticano. E assim, decidimos caminhar até o Vaticano para finalizar o nosso dia.

Depois de algum tempo de caminhada, por sorte, fomos parar em uma das ruas mais famosas e longassssssss de Roma, a Via del Corso. Conhecida pelo seu comércio, este pedacinho de Roma tão movimentado e interessante faz com que a gente até se esqueça do que estava procurando antes de chegar lá.

Foi na Via del Corso que começamos (sem saber ainda o que nos esperava) a nossa divertida aventura... uma verdadeira expedição por Roma. Dizemos isso, pois foi nesta Via que começamos a pedir ajuda às pessoas para seguir nosso destino. As primeiras foram duas simpáticas freiras. Timidamente, lançamos a primeira frase em italiano. "Per favore...". As freiras eram brasileiras e gentilmente nos mostraram o caminho, elas vinham do Vaticano. Nós estávamos no caminho certo!

Caminhando por ali, é muito fácil encontrar lojas de souvenir. Paramos em uma... em outra... e por várias vezes escutávamos a famosa palavra: "Prego!"

A palavra "prego" em italiano é realmente muito utilizada... e logo, atiçou nossa curiosidade. Tratamos logo de entender esta expressão questionando um vendedor de uma dessas lojas de souvenir. Ele explicou que esta palavra podia ser usada no começo ou no final da frase. Prego... podia então substituir o "per favore", no começo da frase ou vir logo após do "grazie", o obrigado em italiano. A partir daí... seguimos à risca a dica do nosso novo amigo vendedor.

No caminho, belas paisagens, obras de arte... uma linda ponte. Ao fundo o Castelo de Sant' Angelo.



Enfim, chegamos à Città Del Vaticano, a residência do Papa. Via della Concializione... Ah... que bela vista da Basílica di San Pietro!




Já era final de tarde... A Piazza San Pietro... e a Basílica só pra gente...

Descobrimos que a grande maioria dos visitantes fica ansiosa para conhecer o Vaticano por isso pela manhã e durante o dia a movimentação de pessoas é intensa. O resultado: enormes filas para entrar na Basílica. Mas, no final da tarde o movimento é bem menor e nesta tarde de inverno... havia meia dúzia de pessoas caminhando por ali.



Para visitar a Basílica não se paga nada. Só devemos nos atentar as vestimentas, pois é terminantemente proibido o acesso à Basílica com os ombros a mostra, vestindo regatas ou blusas sem mangas. Bermudas e shorts também não são bem vindos. No inverno nenhum problema, mas no verão e na primavera é fácil encontrar muitos "ambulantes" vendendo lenços. Como a maioria das pessoas não tem esta informação.... é um desfile de lenços de todas as cores imagináveis... o desfile del Vaticano.

E assim... bem vestidos, todos devem permanecer até a saída, pois de outro modo, aparece surpreendentemente um membro da igreja aos gritos, desejando expulsar os atrevidos.

Mas, como estávamos no tempo do inverno e tudo meio vazio, nem tivemos que nos preocupar com isso. Visitamos toda a Basílica em um espontâneo silêncio, contemplando a beleza do seu interior.





É... havíamos fechado o nosso dia com chave de ouro... ou a chave de San Pietro. Hahahaaa... Fechado o dia?????

Ainda não!!!

Nosso amigo Moacir, já muito ambientado com o sistema de transportes de Roma, disse que estávamos próximos ao terminal de ônibus que nos levaria de volta ao hotel. Até que veio a ideia: Podemos voltar a pé! Louca ideia nossa que o Moacir avaliou meio preocupado: "Mas, vocês sabem como?". A resposta esperada: "A gente se vira... Quem tem boca "vai" a Roma".

Não podia ser tão difícil!!! Não podia???? Bom, para começar, atravessamos a mesma ponte por pelo menos duas vezes. Sabe aquelas cenas de filme que mostra que as pessoas andam, andam e retornam ao mesmo lugar?? Então, isso não é uma invenção do diretor do filme... isso facilmente acontece em Roma.


E começa o pedido de ajuda... pergunta daqui, pergunta dali... mapa em uma mão, máquina fotográfica na outra. De repente, nos damos conta de como Roma é linda à noite.

Seguindo as margens do Tevere (rio Tibre que atravessa Roma), continuamos confiantes... verificando os nomes das ruas... de cada uma das pontes... a direção parecia a certa.

Nos distanciamos um pouco das margens do rio, passamos em uma tabacaria para ver se encontrávamos um cartão telefônico internacional (um meio muito mais barato para fazer ligações para o exterior). Enquanto procurávamos esse cartão fomos conversando sobre nossas histórias de vida, sobre o trabalho. Moacir nos contou sobre seu amor pela arte e sobre sua bela cidade no Sul do Brasil. Parecia inacreditável... uma caminhada por Roma com um papo descontraído... já nos sentíamos italianos. Bom, isso ficou mais evidente quando resolvemos incorporar o tão famoso "prego" às nossas abordagens aos romanos, em busca é claro de informação sobre o caminho do hotel. Muito descolado e divertido, Moacir começou a parar as pessoas na rua. O primeiro "prego" saiu assim meio tímido, mas não demorou muito e a gente já estava falando "prego" para todos os lados, tão intensamente... que o homem que passava na rua se encostou no muro quando o Moacir o abordou. Acho que ele pensou que era um assalto... hahaha.. Mas, o Moacir continuava a perguntar, já tinha até sotaque italiano!!!

Passamos por lugares lindos... que só depois descobrimos o nome. Vimos o Obelisco... da Piazza del Popolo com a lua ao fundo...




Atravessamos a ponte Mílvia... A ponte dos Cadeados.



Havia um homem vendendo cadeados e o Moacir tratou logo de perguntar o motivo. O homem explicou que muitos apaixonados prendiam os cadeados na ponte para garantirem um amor eterno. Nos cadeados estavam escritos os nomes dos casais e as juras de amor eterno...

A gente ria muito pelas ruas de Roma... informação sobre o caminho a seguir? Não tínhamos quase nada. Ninguém sabia informar ao certo o caminho... Alguns nem entendiam direito onde queríamos ir.  E assim, repetimos "Via Flaminia, Via Flaminia" muitas e muitas vezes.

Apesar de divertido, a esta altura, já havíamos caminhado por horas e horas. As pernas doíam... e os pés???!! A gente nem sentia mais.

Chegamos então a uma pizzaria. Mais uma vez, o Moacir com seu famoso e já familiar "prego" foi perguntar. O dono, típico italiano, já tratou de gritar ao funcionário o nome da Via... para saber se ele conhecia.  "Eco"... dizia ele...  Muito expressivo perguntou onde queríamos ir... desta vez falamos o nome do hotel. Ele pegou uma lista telefônica e começou a procurar. Ligou para o hotel e ao desligar disse incisivamente: "É Fleming e não Flaminia!!" "Fleming, Fleming", repetia ele sem parar fazendo o gesto com as mãos, demonstrando ser o mais típico dos italianos. Quem via de fora poderia pensar que se tratava de uma briga... mas, era só o jeito do italiano de ser prestativo. Ao final ele disse: "melhor pegar um ônibus" e completou a frase com algumas expressões que não compreendemos... Vai ver ele disse que éramos loucos. Só podia ser!!! Concluímos isso, quando caminhamos muitoooo mais até reconhecer um lugar mais familiar... Nós identificamos o percurso que o ônibus do tour havia feito. Era só mais uma subida... e nunca ficamos tão felizes em ler uma placa...



E então... ríamos e repetíamos uns para os outros.... É Fleming, Fleming, Non Flamínia, Fleming!!! Prego?!!!!!


Não deixe também de ler as postagens sobre a Itália e a Série 1° tour pela Europa.
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