29 de março de 2012

Copenhague - o começo do tour pelas belezas da Escandinávia

Copenhague está situada na Ilha da Zelândia e ligada ao continente por uma ponte. A capital da Dinamarca tem aproximadamente uma população urbana de 1 milhão e 700 mil pessoas.

O comércio, inclusive nas grandes lojas de departamentos, fecha cedo.

Copenhague significa "porto dos mercadores" e possui regiões modernas. A cidade é pequena, e as atrações turísticas não ficam longe uma das outras. Pode-se visitar tudo a pé....A maioria das pessoas que moram lá preferem andar de bicicleta ao invés do transporte público.

A moeda da Dinamarca é a coroa dinamarquesa. Eles aceitam euros nas lojas e restaurantes, mas devolvem o troco em coroa. 

Para trocar o real por coroa dinamarquesa e outras moedas de países da Escandinávia uma casa de câmbio que há em todo o Brasil é a Confidence:

Onde comer:

KFC e Burger King: City Hall Square ( Rådhuspladsen 5)

McDonald's (Vesterbrogade, próximo a Tivoli)

Seven Eleven, Lagkagehuset(pães e café): Stroget

Além dos vários restaurantes pela região de Stroget e Nyhavn.


Transporte: A cidade é dividida em 95 zonas. As zonas 1 e 2 cobrem a maior parte do centro histórico e custa 21 coroas dinamarquesas. Quanto mais zonas incluir no bilhete mais longe pode-se ir por até 2 horas. Para baratear o custo da passagem pode-se comprar um cartão com 10 passagens (sai quase pela metade do preço).

Nos ônibus não há cobrador. Ou compra-se o ticket antes (nas estações, quiosques, bancas de jornais etc) e valida na entrada do ônibus ou paga-se direto ao motorista. Nos trens e metrô o controle é feito de forma aleatória por fiscais. Se uma pessoa for pega sem cartão de transporte ou ticket válido, paga uma multa de 720,00 Kr. Há também tickets de 24 h, para crianças e CPH card, um cartão turístico.

A maneira mais simples e barata de ir do aeroporto até a cidade é de metrô. Este serviço funciona 24 horas por dia nos 7 dias da semana. Você compra o seu ticket nas máquinas de tickets na própria estação de metrô do aeroporto no Terminal 3. O cartão de crédito internacional é aceito para comprar o seu ticket. Há metrô para a cidade a cada 4 minutos e o tempo de viagem é de 14 minutos. Um ticket simples (só de ida) custa 36 Kr.

Naturalmente, você pode ir de táxi para a cidade, neste caso você pagará uns 180 Kr. Os taxistas não esperam gorjetas após viagens - eles se consideram bem pagos e não necessitam delas.



Vamos às atrações turísticas da cidade:

- NYHAVN (Porto Novo): Hoje essa região é muito badalada e a favorita dos turistas. Antigamente era frequentado por prostitutas e por marinheiros de vários lugares do mundo. As casinhas pitorescas serviam de entrepostos comerciais e de residência de patrões e empregados.




- AMALIENBORG SLOTSPLADS: A praça foi construída em 1749 por ordem do rei Frederico V para abrigar o novo palácio real de Amalienborg e uma bela igreja de mármore. Hoje é a região mais elegante da cidade. É onde ocorre a troca de guarda real e que atrai muitos turistas.





- STROGET: É uma rua reservada aos pedestres e é considerada a rua de comércio mais longa do mundo. Corta boa parte do centro histórico de Copenhague. É movimentada a maior parte do dia e é lotada de restaurantes, bares e lojas. As pessoas gostam de conversar e assistir aos espetáculos dos músicos de rua.





- CASTELO ROSENBORG: Também conhecido como "Palácio das Rosas" foi erguido pelo rei Christian IV a partir do começo do século XVII. Tem estilo Renascentista Holândes e foi chamado de Rosenborg em homenagem à sua esposa Kirsten Munk que tinha três rosas em seu brasão de família.

O castelo é decorado com tapeçarias, lindos móveis, obras de arte e pratarias. Em volta do palácio fica um jardim onde os dinamarqueses se encontram no verão para tomar sol.





- KASTELLET: Fortificação de tijolinhos vermelhos rodeada por um parque. Foi construída no século XVI para proteger a cidade.





- DEN LILLE HAVFRUE (A Pequena Sereia):

Em 1837, o escritor dinamarquês Hans Christian Andersen publicou a história da Pequena Sereia. Essa história é sobre uma sereia que salva a vida de um príncipe marinheiro o qual ela se apaixona. Para viver seu grande amor, ela paga um preço caro, sua voz e sua cauda de sereia; se o príncipe se casasse com outra, ela viraria espuma do mar nas ondas e desapareceria para sempre.


Em 1909, o cervejeiro Carl Jacobsen, filho do fundador da famosa cervejaria Carlsberg foi assistir à um ballet sobre a história, dirigido por Hans Beck. Ele ficou tão fascinado pela história que encomendou a estátua em honra do conto. O escultor Edvard Eriksen foi escolhido para criar a estátua em uma pedra de granito no Langelinie Pier, no porto de Copenhague.


O rosto da estátua foi moldado da principal bailarina do espetáculo, Ellen Price, mas a bailarina não aceitou posar nua para o molde do tronco, que então foi moldado na própria esposa do escultor, Eline. A estátua foi feita em bronze e tem 1,25m de altura e 175kg.

A estátua foi entregue à cidade em 23 de agosto de 1913. Todo ano seu aniversário é celebrado com várias mulheres pulando na água ao redor da estátua.
Porém, essa estátua é uma cópia da original. A original está com os herdeiros de Edvard Eriksen. Ao redor do mundo há várias cópias da famosa estátua, inclusive no Brasil, em Brasília, em frente à Esplanada dos Ministérios, no prédio da marinha.


- RUNDETARN (A Torre Redonda): A torre foi construída na década de 1640 por ordem do rei Christian IV para servir de observatório.



- TOURS DE BARCO PELOS CANAIS DE COPENHAGUE: Excelente maneira de conhecer a região dos canais. Meia hora é suficiente.

- TIVOLI: É o mais famoso parque de diversões do mundo e foi inaugurado em 1843.


  
Outras atrações interessantes:

- Louisiana Museum of Modern Art:


- Borsen (Bolsa de Valores):


- Operaen:


- Frederikskirken e Amalienborg (Troca da guarda):


- Statens Museum for Kunst:


- Christiania: Obs: Não se pode tirar foto dentro do local! Ali vivem quase mil pessoas e drogas são liberadas. Para quem não é da comunidade é preciso se informar bem para visitar o local.


- Vor Frelsers Kirke: Da sua torre veja uma bela vista de Copenhague.


- Black Diamond:


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3 de janeiro de 2012

O Canal da Mancha e sua parede de giz

Viajei para Londres no ano de 2010 e 2013. Nas duas vezes cheguei ao país de uma maneira muito interessante: de ferry!!!!

Estava em um tour e o ônibus de viagem sairia do porto de Calais na França e partiria para o porto de Dover na Inglaterra.



Para entrar na Inglaterra é necessário passar pela imigração mesmo estando em continente europeu.

No porto de Calais preenchi uma ficha com o meu nome, profissão e o hotel que ficaria hospedada em Londres. Após o preenchimento fui chamada pelo oficial de imigração.

Ele perguntou o que eu iria fazer em Londres e questionou sobre a minha profissão. Não foi nada de mais, a conversa foi rápida e tranquila. Principalmente da segunda vez, quando fui com a minha família, a conversa foi super rápida e sem muitos questionamentos. O oficial foi muito simpático com a gente. Ele verificou e carimbou os passaportes e seguimos viagem.

O ônibus demorou um pouquinho para entrar na embarcação, pois o horário que chegamos não havia nenhum "ferry" no porto e tivemos que esperar. 

Havia muitos automóveis e ônibus que iria embarcar de Calais para Dover.


Quando deu o horário, o ônibus entrou no ferry, parou, estacionou junto com outros carros e outros ônibus, e aí pude subir para o compartimento superior.



Lá dentro do ferry tudo é muito lindo. Carpetes vermelhos, assoalhos brilhantes, escadas bonitas.....Fazer essa travessia pelo Canal da Mancha é uma maneira muito agradável de ir da França à Inglaterra. Nós podemos fazer uma deliciosa refeição em um de seus restaurantes, caminhar pelos espaços, fazer compras no duty free, que aliás é uma ótima pedida, ou simplesmente sentarmos em uma das poltronas com vistas exclusivas para o mar  podendo avistar os "White cliffs" de Dover, que são penhascos brancos que fazem parte do estreito de Dover e da França. Esses penhascos podem alcançar até 107 metros com sua impressionante fachada de giz.





A travessia dura mais ou menos 1 hora. E a gente nem vê o tempo passar. Assim que a embarcação chegou no porto de Dover, retornei para o ônibus e já em terras inglesas, parti rumo a Londres.





Não deixe de ler também as outras postagens sobre a Inglaterra.

21 de dezembro de 2011

Quem tem boca "vai" a Roma? Prego, prego!!!!

Nas imediações do Pantheon está a belíssima Fontana de Trevi. Este é o lugar que não se pode deixar de ir...

O forte som das águas nos mostra que estamos bem perto. A grande movimentação de pessoas definitivamente confirma que estávamos certos.

Diz a lenda que se jogarmos uma moeda na Fontana de Trevi sem olhar para trás e fizermos um pedido, ele se realizará.

Há uma outra lenda que diz que simplesmente jogando uma moeda na Fontana garantimos o nosso retorno a Roma.

Com tantas moedas pela Fontana os guardas ficam atentos para que ninguém possa retirá-las da fonte.

A fonte está integrada a um prédio, e a curiosa composição torna a Fontana uma construção ímpar.


Após apreciarmos (minha irmã e eu, e nosso amigo Moacir) as águas azuis da Fontana e tomarmos um delicioso gelato (aliás, não pode existir combinação mais perfeita!!!), foi o momento de dizer "arrivederci" para a Fontana para dar "ciao" (oi e adeus em italiano) ao próximo destino: o Vaticano. E assim, decidimos caminhar até o Vaticano para finalizar o nosso dia.

Depois de algum tempo de caminhada, por sorte, fomos parar em uma das ruas mais famosas e longassssssss de Roma, a Via del Corso. Conhecida pelo seu comércio, este pedacinho de Roma tão movimentado e interessante faz com que a gente até se esqueça do que estava procurando antes de chegar lá.

Foi na Via del Corso que começamos (sem saber ainda o que nos esperava) a nossa divertida aventura... uma verdadeira expedição por Roma. Dizemos isso, pois foi nesta Via que começamos a pedir ajuda às pessoas para seguir nosso destino. As primeiras foram duas simpáticas freiras. Timidamente, lançamos a primeira frase em italiano. "Per favore...". As freiras eram brasileiras e gentilmente nos mostraram o caminho, elas vinham do Vaticano. Nós estávamos no caminho certo!

Caminhando por ali, é muito fácil encontrar lojas de souvenir. Paramos em uma... em outra... e por várias vezes escutávamos a famosa palavra: "Prego!"

A palavra "prego" em italiano é realmente muito utilizada... e logo, atiçou nossa curiosidade. Tratamos logo de entender esta expressão questionando um vendedor de uma dessas lojas de souvenir. Ele explicou que esta palavra podia ser usada no começo ou no final da frase. Prego... podia então substituir o "per favore", no começo da frase ou vir logo após do "grazie", o obrigado em italiano. A partir daí... seguimos à risca a dica do nosso novo amigo vendedor.

No caminho, belas paisagens, obras de arte... uma linda ponte. Ao fundo o Castelo de Sant' Angelo.



Enfim, chegamos à Città Del Vaticano, a residência do Papa. Via della Concializione... Ah... que bela vista da Basílica di San Pietro!




Já era final de tarde... A Piazza San Pietro... e a Basílica só pra gente...

Descobrimos que a grande maioria dos visitantes fica ansiosa para conhecer o Vaticano por isso pela manhã e durante o dia a movimentação de pessoas é intensa. O resultado: enormes filas para entrar na Basílica. Mas, no final da tarde o movimento é bem menor e nesta tarde de inverno... havia meia dúzia de pessoas caminhando por ali.



Para visitar a Basílica não se paga nada. Só devemos nos atentar as vestimentas, pois é terminantemente proibido o acesso à Basílica com os ombros a mostra, vestindo regatas ou blusas sem mangas. Bermudas e shorts também não são bem vindos. No inverno nenhum problema, mas no verão e na primavera é fácil encontrar muitos "ambulantes" vendendo lenços. Como a maioria das pessoas não tem esta informação.... é um desfile de lenços de todas as cores imagináveis... o desfile del Vaticano.

E assim... bem vestidos, todos devem permanecer até a saída, pois de outro modo, aparece surpreendentemente um membro da igreja aos gritos, desejando expulsar os atrevidos.

Mas, como estávamos no tempo do inverno e tudo meio vazio, nem tivemos que nos preocupar com isso. Visitamos toda a Basílica em um espontâneo silêncio, contemplando a beleza do seu interior.





É... havíamos fechado o nosso dia com chave de ouro... ou a chave de San Pietro. Hahahaaa... Fechado o dia?????

Ainda não!!!

Nosso amigo Moacir, já muito ambientado com o sistema de transportes de Roma, disse que estávamos próximos ao terminal de ônibus que nos levaria de volta ao hotel. Até que veio a ideia: Podemos voltar a pé! Louca ideia nossa que o Moacir avaliou meio preocupado: "Mas, vocês sabem como?". A resposta esperada: "A gente se vira... Quem tem boca "vai" a Roma".

Não podia ser tão difícil!!! Não podia???? Bom, para começar, atravessamos a mesma ponte por pelo menos duas vezes. Sabe aquelas cenas de filme que mostra que as pessoas andam, andam e retornam ao mesmo lugar?? Então, isso não é uma invenção do diretor do filme... isso facilmente acontece em Roma.


E começa o pedido de ajuda... pergunta daqui, pergunta dali... mapa em uma mão, máquina fotográfica na outra. De repente, nos damos conta de como Roma é linda à noite.

Seguindo as margens do Tevere (rio Tibre que atravessa Roma), continuamos confiantes... verificando os nomes das ruas... de cada uma das pontes... a direção parecia a certa.

Nos distanciamos um pouco das margens do rio, passamos em uma tabacaria para ver se encontrávamos um cartão telefônico internacional (um meio muito mais barato para fazer ligações para o exterior). Enquanto procurávamos esse cartão fomos conversando sobre nossas histórias de vida, sobre o trabalho. Moacir nos contou sobre seu amor pela arte e sobre sua bela cidade no Sul do Brasil. Parecia inacreditável... uma caminhada por Roma com um papo descontraído... já nos sentíamos italianos. Bom, isso ficou mais evidente quando resolvemos incorporar o tão famoso "prego" às nossas abordagens aos romanos, em busca é claro de informação sobre o caminho do hotel. Muito descolado e divertido, Moacir começou a parar as pessoas na rua. O primeiro "prego" saiu assim meio tímido, mas não demorou muito e a gente já estava falando "prego" para todos os lados, tão intensamente... que o homem que passava na rua se encostou no muro quando o Moacir o abordou. Acho que ele pensou que era um assalto... hahaha.. Mas, o Moacir continuava a perguntar, já tinha até sotaque italiano!!!

Passamos por lugares lindos... que só depois descobrimos o nome. Vimos o Obelisco... da Piazza del Popolo com a lua ao fundo...




Atravessamos a ponte Mílvia... A ponte dos Cadeados.



Havia um homem vendendo cadeados e o Moacir tratou logo de perguntar o motivo. O homem explicou que muitos apaixonados prendiam os cadeados na ponte para garantirem um amor eterno. Nos cadeados estavam escritos os nomes dos casais e as juras de amor eterno...

A gente ria muito pelas ruas de Roma... informação sobre o caminho a seguir? Não tínhamos quase nada. Ninguém sabia informar ao certo o caminho... Alguns nem entendiam direito onde queríamos ir.  E assim, repetimos "Via Flaminia, Via Flaminia" muitas e muitas vezes.

Apesar de divertido, a esta altura, já havíamos caminhado por horas e horas. As pernas doíam... e os pés???!! A gente nem sentia mais.

Chegamos então a uma pizzaria. Mais uma vez, o Moacir com seu famoso e já familiar "prego" foi perguntar. O dono, típico italiano, já tratou de gritar ao funcionário o nome da Via... para saber se ele conhecia.  "Eco"... dizia ele...  Muito expressivo perguntou onde queríamos ir... desta vez falamos o nome do hotel. Ele pegou uma lista telefônica e começou a procurar. Ligou para o hotel e ao desligar disse incisivamente: "É Fleming e não Flaminia!!" "Fleming, Fleming", repetia ele sem parar fazendo o gesto com as mãos, demonstrando ser o mais típico dos italianos. Quem via de fora poderia pensar que se tratava de uma briga... mas, era só o jeito do italiano de ser prestativo. Ao final ele disse: "melhor pegar um ônibus" e completou a frase com algumas expressões que não compreendemos... Vai ver ele disse que éramos loucos. Só podia ser!!! Concluímos isso, quando caminhamos muitoooo mais até reconhecer um lugar mais familiar... Nós identificamos o percurso que o ônibus do tour havia feito. Era só mais uma subida... e nunca ficamos tão felizes em ler uma placa...



E então... ríamos e repetíamos uns para os outros.... É Fleming, Fleming, Non Flamínia, Fleming!!! Prego?!!!!!


Não deixe também de ler as postagens sobre a Itália e a Série 1° tour pela Europa.
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